segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Mais de mim
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Endless
Dor. Muita dor.
Todos os meus medos descritos anteriormente se tornaram realidade. Você me deixou poucos dias depois, e pensar nisso já não dói mais. O problema é que hoje eu acordei pensando com o coração, e não com a cabeça, e seu nome está martelando meus pensamentos. Será que você está bem? Espero que sim. Nunca deixei de te incluir em minhas orações; pelo contrário. Você é um dos primeiros nomes que peço a Deus que proteja e ilumine, porque conheço seus problemas.
Eu não quero mais me importar, por mais que isso me mate um pouco e fuja da minha essência. Gosto de cuidar das pessoas, à minha maneira.
Mas hoje... Hoje será um daqueles dias que ninguém servirá.
Nem mesmo você.
Ninguém presta.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Best I Can
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Ansiedade | (Tomorrow)
É amanhã. | (Shut up.)
Você já esteve com tanto sono, ao ponto de fechar os olhos e achar que nunca mais iria acordar? | (I said shut up!)
Quando o cansaço é tão grande, que você começa a se questionar se isto tudo está certo? | (This is madness.) | Pois bem. | (Already gave up?) | Minhas energias se esgotaram, meu limite está tão próximo que não consigo nem organizar meus pensamentos | (This is bullshit) | Parece que a realidade está mais fina, me sinto em dois mundos paralelos, onde um exige que eu seja mais forte, mais rápido e melhor, enquanto o outro, em paz, me abraça de maneira lenta, suave, e me diz que tudo vai ficar bem. | (Now you're tripping balls, son) | Me pego neste limbo fantasia/realidade/realidade/fantasia, e as horas parecem parar para observar meu show. | (The fantasy is real with this one) | Qualquer outro já teria desistido,mas eu não. | (Why?) | Porque eu trapaceio, converso com a minha loucura e frequentemente chegamos a um acordo. | (That's true).
Minha força vem do amanhã | (Let him be.)
Enquanto a certeza que o Sol nascerá amanhã existir, eu prevalecerei. | (He almost got it now).
Porque amanhã é um novo mundo, diferente, com todas as possibilidades que eu e minha insanidades decidirmos | (I love this part right here).
Feliz. | (Oh boy, here we go...)
15/08/2014 - 17:37:42
Rogerio Olanda
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Algumas considerações.
domingo, 13 de julho de 2014
Todo o meu amor
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Talvez
sábado, 14 de junho de 2014
Flores (begônias vermelhas)
sábado, 10 de maio de 2014
Sábado
terça-feira, 6 de maio de 2014
Um pouco de mim
Sórdido, inocente, débil, puro, frágil, resistente, macabro, irônico, imbecil e inteligente.
Estranho, misterioso, limpo e sorridente.
Feliz, infeliz, apressado e tranquilo.
Muito, pouco, quase nada.
Tudo isso, e mais um bocado de palavrões.
Sofrido, angustiado, burro, esperto, ligeiro e lento.
Fundamentado, simples, cru e equisito.
Querido, arrogante, brilhante e obscuro.
Engraçado, tolerante, ofensivo e carente.
Tímido, extravagante, frustrado e romântico.
O centro das atenções que você não quer ver, mas acaba se deixando levar pela curiosidade.
Mais um pouco de mim. Mas só um pouco!
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Rogerio Olanda
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Jundiaí
terça-feira, 29 de abril de 2014
Mais uma de Amor
Antes de tudo, gostaria de dizer que o texto à seguir foi escrito em tempos difíceis. Num passado recente, porém, não transmite meu atual sentimento, simplesmente o encontrei em alguns rascunhos antigos e quis transcrever para cá, afinal, aqui habitam minhas memórias, e seria injusto não o publicar. Seria inujustiça com o Rogerio Olanda do passado, pois sua história me inspira, e com o Rogerio Olanda do futuro, pois meu conhecimento ficaria perdido.
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Eu não aguento mais.
Mais uma vez, cheguei e ultrapassei o meu limite. Mais um dia eu fui capacho do destino, fui açoitado pelas consequências de minhas escolhas e permaneci sofrendo em silêncio. Como de costume, suturo meus cortes por conta própria, entre lágrimas e dentes estralando. Por que eu fiz isso de novo? Por que sou tão imbecil, tão burro ao ponto de achar que, algum dia, fui alguma coisa para alguém? Se eu já fui uma sombra, hoje sou restos. Sou mera poeira do passado, do tipo que não tem valor algum para ninguém, totalmente inútil e sem fim próprio. Vivo me esgueirando entre esquinas, com medo, sentindo que jamais vou ser capaz de encontrar a felicidade. Sinto como se, a cada passo que dou ao norte buscando a felicidade, minhas chances de êxito dão dois passos ao sul. Me sinto tonto, aéreo e enjoado, minha vida toda senti que algo estava errado comigo, mas hoje vejo que sou o próprio erro, sou tudo aquilo que sempre lutei contra. Não tenho mais forças. Me sinto mais fraco e impotente do que nunca. Nem todo o meu desejo de vitória, aquele que sempre me motivou, é capaz de reverter esta situação.
Cá estou novamente. Copo vazio, cabeça cheia. Procurando o sentido da vida, enquanto cutuco as minhas feridas emocionais para ver se ainda doem, e sim, estão bem vívidas em meu peito, num vermelho vibrante que desce ralo abaixo. Quanta beleza pode sair de um ser como eu? Nenhuma. Quantas lágrimas podem ser derramadas? Continuo me esvaindo, anseando, procurando, lutando, sobrevivendo dia após dia, mesmo que isso me mate quando deito, sozinho.
Rogerio Olanda. O fracasso que anda e fala. O morto que vive. Aquele que nadou contra os 7 mares, mas nunca soube que estava se afogando na areia.
Parece que tudo é demais e nada é suficiente. A rotina sufoca, e eu não tenho mais forças para lutar contra isso. Caio em desespero, meus pensamentos não se organizam e meu corpo desiste de vez. Cai, inútil, no limbo, mais uma vez. Não vê a hora desta merda toda acabar, de se ver finalmente livre da vida que leva, sempre na dificuldade, sempre na amargura. Quer ver como é "o lado de lá". Se sente ameaçado, acuado, com dores que não sabe explicar em lugares que nunca entendeu. Coração sangrando, cada vez mais, até a morte, que nunca chega. Tudo que busco é o alívio, o último suspiro, aquele que vai me libertar dessa vida maldita. O último salto. A última aposta. O desfalecer de tudo. O mundo negro.
O lado que eu pertenço.
Aquele em que todas as amarguras se concretizam, e finalmente, eu sei lidar.
Porque, só por hoje, eu não quero mais viver.
Não vale a pena.
Fui surpreendido por um pensamento imediatista, e tomei a decisão errada, mais uma para o currículo. Engraçado como sempre achei que fosse ser um "salvador", que eu seria a pessoa a mudar por um outro alguém. Hoje percebo que eu sou aquele que precisa de salvação, eu sou aquele que precisa de uma parceira compreensiva, e não o contrário. Minha vida não é e nunca será uma comédia romântica. Minha vida é árdua, é um drama que não sai do lugar, apesar de eu e você conhecermos o final.
Não vale a pena.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Promessas
Lembro que dentre as centenas de promessas que fiz junto a Deus, uma em especial sempre me comovia. Prometi que, quando encontrasse a mulher ideal (não perfeita, porque eu a estragaria, apenas a ideal), eu moveria mundos e fundos para não perdê-la, apesar de nunca a ter. Eu morreria todos os dias para ver um, apenas um sorriso em sua face, apesar de seu semblante ser sempre uma incógnita. Eu faria loucuras para ouvir suas gargalhadas, mesmo quando me tornasse surdo pela velhice. Eu correria milhares de quilômetros, apenas para sentir seu abraço mais uma vez, ainda que isso me esgotasse por completo. Eu cultivaria um jardim em sua homenagem, para que as flores me lembrassem de seu olhar. Eu faria uma pequena boa ação por dia, somente porque ter você comigo já é um ato humanitário para esta alma quebrantada. Eu... Eu não mereço um amor sincero. Não mereço o dom sagrado de compartilhar sentimentos. Eu tentaria, com todas as forças, me tornar alguém melhor, apenas por você.
Hoje, me pego divagando madrugadas inteiras pensando em formas de te surpreender e fazer do seu dia, o melhor dia. Anseio as horas que passo longe de ti.
Pobre de mim, que não mereço esse coração maravilhoso que tu possui. Pobre de mim, que permanece em exílio, porque não agüenta mais uma pancada. Meu coração pediu que eu me tornasse mais forte, pois mais um golpe poderia ser fatal, mas cá estou, escrevendo sobre o amor. O correspondido, aquele que nunca tive. Ironicamente, é aquele que sei dissertar como um engenheiro cria uma visão explodida do mais novo motor automobilístico.
Pobre de mim. Criando promessas sem fundamentos e sem futuro.
Pobre de mim.
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Rogerio Olanda
quarta-feira, 9 de abril de 2014
O Guerreiro
sábado, 5 de abril de 2014
Preparados?
Acordo sem muita preocupação, pois os dias tem sido os mesmos, apesar do futuro parecer brilhante. Me olho no espelho, mais uma vez a mesma cara, os mesmos traços indesejados, as olheiras profundas e o rosto inchado, recém acordado de um sono profundo. Tudo parece conspirar para o meu bem, finalmente. Foram 22 anos de lutas incessantes. Aprendi a conviver com as derrotas, com os ferimentos e com dores. A vida me fez assim, um soldado que sabe bem o seu dever, mas não sabia ao certo por quem lutava. O tempo passou, apesar de lento, e hoje, ao encarar esta conhecida face através de seu próprio reflexo, vejo mais. Vejo preparação, animo e entusiasmo, apesar dos dias serem pacatos em sua maioria, sem grandes novidades. Me pego sorrindo, as 05:00 da manhã de uma terça-feira. Sorrindo de felicidade, por mais imbecil que isso possa parecer. Me faltam palavras para descrever o sentimento que tenho carregado no peito: O início, finalmente o tão esperado início de felicidade na vida. As lágrimas se transformaram em sorrisos, as amarguras em felicidade, o peso sobre os ombros em motivação e tudo o que conspirava para minha queda, finalmente em apoio.
Se esta é apenas a minha preparação para a boa vida que tanto anseei e lutei para ter, Deus, me permita viver até os 100, porque cada segundo com estes sentimentos no meu peito fazem anos de desespero e tristeza cairem no esquecimento.
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Rogerio Olanda
quarta-feira, 26 de março de 2014
Martelada!
Olhando ao redor, vejo muitos "quem's", e pouquíssimos "o que's". Cai novamente na dúvida de quem e por que, mas no final das contas, provavelmente tudo o que eu preciso, é de uma companhia sincera.
Imaginei centenas de cenários em milhares de situações com dezenas de pessoas, e todos pareciam tão reais que me emocionavam, pois minha mente é fértil e ágil, graças ao bom Deus. Hoje, friamente, não enxergo tantas possibilidades como antes, e talvez isso seja amadurecer emocionalmente. Argumento contra o coração, e finalmente, estamos chegando num consenso saudável para ambas as partes: Sem ilusões aos falsos sorrisos e muita seriedade sobre o que se sente.
Mas confesso que alguns perfumes e brilhos nos olhos me fascinam, hahahahahahah
Sem mais!!
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Rogerio Olanda
domingo, 9 de março de 2014
Há quanto tempo?
Coragem. Coragem para vencer.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Love, Once Again
Deus, sei que todo castigo para mim é pouco. Esta criatura de Tua obra que escreve estas palavras é falho, mau e ruim. Entendo e aceito meus castigos, sei que este pobre diabo veio para este mundo numa missão de sofrimento e agonia, sempre morrendo na praia, independentemente da maré favorável ou da quantidade de remadas. Sei disso tudo, aceito meu castigo e as dores que terei, mas Deus, me prive das dores do Amor. Estas são as piores, estas dores do Amor são as que matam este poeta de merda, que o faz ser burro, cego e egoísta. Os Amores que senti nunca foram recíprocos, e este coração que sangra amargurado não aguenta mais falsos sorrisos e promessas vazias.
Maldito do Amor. Me fodeu a vida inteira sem trégua ou barganha. É pior do que o Diabo encarnado; É mais doce que o mais puro néctar divino; Mais intenso que o nascimento do primeiro filho.
Maldito do Amor. Maldito sádico filho da puta do Amor.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Caminhos
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Imbecil
Novamente me pego na mesma situação: Nu, enjaulado, faminto, ferido, com frio e chorando no meio de um jantar feliz e alegre. As chaves estão nas minhas mãos, e logo à minha frente, vejo minhas roupas, alimento, curativos e pessoas que amo, prontas para me acolher.
Mas eu tenho medo. Eu sou burro.
Mesmo no meio de tantas necessidades básicas não preenchidas, eu permaneço olhando pela janela para a outra casa, para o outro jantar. Pouco conheço os que ali estão, mas meu anseio de estar lá é tão grande que não percebo o óbvio: Tudo que eu preciso está à minha frente, ao alcance, disponível, sem dor.
Mas eu sou burro.
Tudo que quero é arrebentar essa jaula à força, quebrar a janela com meus próprios punhos, pular no jardim, correr, gritar, superar os muros altos e envoltos em arame farpado, conquistar roupas novas, me curar sem a ajuda de outras pessoas e mostrar que sou capaz, que mereço reconhecimento pelo meu trabalho. Anseio o amor daqueles que não me amam, e isso me torna o maior egoísta filho da puta desse mundo. Descarto o óbvio, e permaneço em necessidade.
Essa é minha analogia ao amor. Mais uma vez, persegui o impossível, ganhei novas cicatrizes e fui abençoado com o dom de talhar cortes profundos em meu próprio coração. Quem mais faria isso? É claro, só um imbecil. Como eu.
Errar é humano. Permanecer no erro é burrice. Permanecer no erro e sofrer dia após dia negando o óbvio, isso sou eu.
Rogerio Olanda.