segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mais de mim

Sinto-me só. Sinto-me tão solitário que não tenho vontade de fazer nada de minha vida.

Olhem para mim. Vamos, encare-me nos olhos e diga o que sou... Um tremendo fracasso. São 23:23 de uma segunda-feira, e não tenho ninguém com quem desabafar, apenas estas folhas em branco, que há tanto me consolaram, mas parecem que também já cansaram da minha presença.

Não consigo mais me enganar por muito tempo. Essa dor maldita que me consome pouco a pouco durante todos esses anos, finalmente parece ter encontrado forças para se levantar contra mim. As vezes penso se sou depressivo. Se as pessoas soubessem como me sinto por dentro, jamais teriam ousado ter qualquer tipo de contato comigo. Tive minhas promessas quebradas em vão, como todas elas são. "Quando a pessoa certa aparecer, você vai entender o motivo de não ter dado certo com as outras". Tenho más notícias meu amigo, eu não sinto vontade de viver, tampouco acredito que mereço ter alguém do meu lado. Sou desprezível, apático, feio, imundo e estou em pedaços.

Deus, acredito que Você tem o poder de mudar isso no meu peito, ou acabar de vez com essa angústia maldita. Oro a Ti, Pai, porque sou fraco, burro e inconsequente. Perdoa meus pecados, um a um, e Deus, por favor, traga paz e sabedoria para essa... Coisa que me tornei. Meus princípios de vida tem sido Teus princípios Pai, mas é muito difícil levantar da cama quando se tem o coração tão amargo e frio como o meu. Peço que perdoe todas as minhas ofensas Deus, pois por muitas vezes sou intolerante. Te agradeço pela minha saúde, meu emprego e todas as oportunidades que tem me concedido Pai, mas eu te imploro, remove essa dor do meu coração, antes que eu perca meu foco e desista de vez disso tudo Pai. Teu filho clama por Ti neste momento. Atende meu apelo.

Antes que a loucura e a solidão consumam a minha alma por completo, estas palavras precisaram ser ditas.

Amém.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Endless

30 dias atrás eu escrevia tudo que meu peito tinha.

Dor. Muita dor.

Todos os meus medos descritos anteriormente se tornaram realidade. Você me deixou poucos dias depois, e pensar nisso já não dói mais. O problema é que hoje eu acordei pensando com o coração, e não com a cabeça, e seu nome está martelando meus pensamentos. Será que você está bem? Espero que sim. Nunca deixei de te incluir em minhas orações; pelo contrário. Você é um dos primeiros nomes que peço a Deus que proteja e ilumine, porque conheço seus problemas.

Eu não quero mais me importar, por mais que isso me mate um pouco e fuja da minha essência. Gosto de cuidar das pessoas, à minha maneira.

Mas hoje... Hoje será um daqueles dias que ninguém servirá.

Nem mesmo você.

Ninguém presta.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Best I Can

Entre um milhão de pensamentos que mudariam um bilhão de vidas em um trilhão de situações diferentes, me pego exagerando novamente. Me vejo sozinho, apesar de toda felicidade e gratidão ao meu redor. Só penso nela. Só penso no bem dela. O meu bem é quando você está bem, e isso não está certo. Prometi para mim mesmo que jamais gostaria de alguém que não gosta o mesmo tanto de mim, mas cá estou, mais uma vez, pensando em formas de te agradar, de te ver feliz, e você sequer esboça um sorriso.

Mais uma vez, estou me vitimizando, e me odeio por isso. Não preciso disso, sei que tenho sorte de ter encontrado você, que tenho um bom emprego, tenho potencial e inteligência.

Mas eu sou um imbecil. Um tremendo de um imbecil.

Penso nos milhares de motivos possíveis que te levaram a demorar ou não me responder as mensagens que mando, e isso me mata. No fundo, sei que não devo me preocupar com isso, afinal de contas, você foi a primeira mulher com quem me envolvi de curaçao e alma, e a primeira mulher na minha maldita vida que me olhou nos olhos, e disse que gostava de mim. Você, gostar de mim, esse ser repugnante e maldito que me tornei. Sei que jamais serei o suficiente para ninguém, mas por você, eu estou tentando todos os dias, Deus sabe o quanto tenho me doado por você. Todos os dias arrumando formas e mais formas de te ver sorrir, mas não. Talked você não goste de mim o tanto que fala.

Sabe, eu até imagino que todos os dias vai ser o dia que você vai me deixar. Seu desprezo me faz passar mal, você coloca um sorriso no meu rosto com seu "Bom dia", e uma faca no meu peito com seus "sim" e "não". Todos os dias começo do zero, e hoje, eu prometi para você que não reclamaria mais.

Pois bem, essa pode ser a minha última reclamação.

Eu odeio ficar longe de você. Eu odeio passar meu tempo livre sem você. Eu odeio quando você, descaradamente, prefere fazer outras coisas com outras pessoas do que não comigo, e eu odeio ser o seu capacho, mesmo que você nem perceba isso na maior parte do tempo.

Agora que escrevi isso tudo, estou me sentindo um mimado, uma porra de uma maldita criança mimada. Me desculpe por isso, não quero te fazer mal, tampouco te perder, mas eu estou tentando ficar calmo, sou impaciente, está difícil respirar sem ter a certeza que você... que você não é minha. Porque eu já sou seu.

Sou seu desde o momento em que te encontrei pessoalmente.

A única coisa que você pode fazer para mudar isso é me dizer "Rogerio, gosto muito de você, mas pra mim não dá mais". Essas palavras aliviariam o meu peito, sei que choraria descontroladamente e me faria em pedaços por semanas a fio, mas no fundo, sei que isso seria melhor para mim.

Não aguento te ver assim. Sofrendo. Se cortando. Doente. Sem comer. Isso me mata um pouco a cada dia, porque sinto que estou falhando com você. Acredito que Deus me colocou na sua vida por um motivo, e enquanto eu escrevo isso, um milhão de lembranças passam por meus olhos, meu Deus, como sou ingrato por ter escrito tudo isso!!! Inacreditável, que lixo maldito e desgraçado me tornei.

Pai nosso que estás nos céus, preciso de calma, muita calma nessa hora. Tua sabedoria me é mais necessária que o próprio batimento cardíaco neste momento. Não posso perder a chance de ser feliz, não com ela Pai, por favor, eu Te imploro Deus, me dê a chance de ser o homem que ela merece, eu sei que posso ser a salvação dela, assim como ela pode ser a minha salvação dessa vida de mentira, de calúnia, de desespero e de dor, Deus, que dor que nunca acaba, dor no coração.

Me desculpem por tudo isso. Eu queria ser um irmão melhor, um filho melhor, um primo melhor, um sobrinho melhor, um namorado melhor, um ficante melhor, um funcionário melhor, um... Porra, eu queria fazer sentido na vida de alguém, porque já percebi que eu não me basto.

Deus, como é difícil admitir tudo isso... Eu não me sinto digno do Teu reino Pai, porque em tudo que entro, eu FALHO, falho miseravelmente.

Tenho vontade de acabar com tudo isso. Não vale a pena.

A certeza no meu peito é muito grande.

Fim da história.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ansiedade | (Tomorrow)

É amanhã. | (Shut up.)


Você já esteve com tanto sono, ao ponto de fechar os olhos e achar que nunca mais iria acordar? | (I said shut up!)

Quando o cansaço é tão grande, que você começa a se questionar se isto tudo está certo? | (This is madness.) | Pois bem. | (Already gave up?) | Minhas energias se esgotaram, meu limite está tão próximo que não consigo nem organizar meus pensamentos | (This is bullshit) | Parece que a realidade está mais fina, me sinto em dois mundos paralelos, onde um exige que eu seja mais forte, mais rápido e melhor, enquanto o outro, em paz, me abraça de maneira lenta, suave, e me diz que tudo vai ficar bem. | (Now you're tripping balls, son) | Me pego neste limbo fantasia/realidade/realidade/fantasia, e as horas parecem parar para observar meu show. | (The fantasy is real with this one) | Qualquer outro já teria desistido,mas eu não. | (Why?) | Porque eu trapaceio, converso com a minha loucura e frequentemente chegamos a um acordo. | (That's true).

Minha força vem do amanhã | (Let him be.)

Enquanto a certeza que o Sol nascerá amanhã existir, eu prevalecerei. | (He almost got it now).

Porque amanhã é um novo mundo, diferente, com todas as possibilidades que eu e minha insanidades decidirmos | (I love this part right here).

Feliz. | (Oh boy, here we go...)

15/08/2014 - 17:37:42

Rogerio Olanda

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Algumas considerações.

O que aconteceu com tudo? Onde estão os nossos valores, as nossas considerações e, mais importante que isso, onde estão nossas emoções? Vivemos em um tempo em que a velocidade impera, tudo o que fazemos é pra já, a informação é online, o pedido é just-in-time e até a TV que assistimos é on demand. A maldita correria apaga o que deveria ser brilhante, são tempos como este que nós temos que aprender a viver novamente, pois a informação já vem pronta, o molde já vem ajustado. O valor do "ser" já se perdeu há muito, mas por incrível que pareça, até o valor do "ter" está distorcido e passado. Vivemos "na hora", tanto faz se não tive o que quero, pois arrumo outro.

Isso acaba com qualquer um que tenha, pelo menos, uma noção breve de senso crítico. Hoje li uma matéria, americana, sobre um jovem que comprou um lanche e um refrigerante para um mendigo que estava sentado na porta do metro. Ele ficou ali e conversou com o sem-teto por quase duas horas, enquanto o jornalista, que estava próximo, só observava. Quando o jovem se despediu e partiu, o mendigo chorou, por quase 1 hora seguida. O jornalista escreveu que nem se atreveu a conversar com o mendigo, pois o que havia acontecido ali, foi o mero instinto humano de compaixão. Confesso que meus olhos encheram d'água, porra, que merda, eu aqui, sentado, sem fazer tudo o que eu quero fazer. O que me tornei, afinal? Será que estou tão inserido naquilo tudo que escrevi no início deste texto, que fiquei cego?

Foda.

domingo, 13 de julho de 2014

Todo o meu amor

Todo o meu amor não basta. Todo o meu amor é do tamanho do mundo, e um pouco mais. Todo o meu amor é errado, sujo e feio. Todo o meu amor ultrapassa os limites da razão, porque todo o meu amor é insano. O meu amor não se acha em qualquer esquina. Todo o meu amor é simples e gigante, pois todo o meu amor é diferente.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Talvez

Talvez eu tenha me cansado de tudo. Tenha caído na realidade, novamente, para enxergar a minha realidade, por pior que ela possa ser. Tudo está nos olhos de quem vê, e isso é o que me mantém forte. Me vejo no espelho, sobreo, de cara limpa, e talvez eu tenha me cansado. Mesmo que só por esta noite, porque amanhã é um novo dia, graças a Deus. Vejo tantas novidades que não me surpreendem, vejo belíssimas paisagens que não me saltam os olhos, e isso tudo é problema meu.

Agora é a hora de levantar, meu amigo. Levante-se, enfrente o sol como um homem, aceite suas falhas e lute buscando a perfeição. A ponta da minha lança e os hematomas de meu corpo serão os coadjuvantes dessa epopéia que minha vida se tornou. Quem assiste de longe, ri e não acredita, mas passa a torcer por mim após alguns esforços inacreditáveis.

Devo persistir.

Por quem mais importa. 

Por mim.

sábado, 14 de junho de 2014

Flores (begônias vermelhas)

Cansei.

Mais uma vez, as flores de meu jardim não bastaram. Procurei, dentre as melhores, aquelas que representam meus sentimentos (ao menos os que eu acho que representam): as delicadas, inocentes, doces, meigas e perfeitas begônias vermelhas. Aquelas que traduziriam, em forma de gesto, meu carinho e vontade de fazer a diferença, porém, me peguei novamente entre pensamentos, tentando entender seus atos. Eu sei que não deveria, mas sou assim. Me corto se você quer ver sangue, me faço de palhaço se você quer rir, me faço de entendido se você quer respostas e me sacrifico se você quer sacrifícios. Minha natureza é assim: simples, direta e exagerada.

Uma coisa eu já entendi: sou um tolo, pois, novamente, tentei plantar flores de verão em meu terreno invernal. Infelizmente, não estou (nem cheguei) em minha primavera, portanto, me basta caminhar pelos bosques da vida e admirar os jardins alheios. Observo, atentamente, os jardineiros que tem a sorte de semear e cultivar belas flores. Suas falhas são o que mais me interessam, pois sempre aprendi com os maus exemplos. Vejo onde pecam, e agradeço as lições que aprendo, para nunca repiti-las.

Begônias vermelhas. Para quem eu gosto, para quem eu quero. Entrego flores de verão em meu inverno.

Begônias vermelhas.

Begônias vermelhas.

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Rogerio Olanda 

sábado, 10 de maio de 2014

Sábado

Nada. Nada tenho, nada sou. Um saco vazio, com um punhado de dores e angústias. Mais uma rodada, por favor.

Questiono a Deus. Penso que dessa vez Ele errou, pois não tenho a força necessária para tocar essa vida, enfrentar esses obstáculos. Sou fraco. Sou burro. Deus, só Você sabe o que realmente se passa aqui dentro, o que eu penso e o que eu fiz. O Senhor é quem me acompanha, e sei que esse momento é passageiro, mas parece que tudo foi demais para mim. Cai no desespero, me deixei levar, e cá estou, deitado neste colchão fodido, ouvindo a chuva que começa a cair e lembrando de todos os tropeços que já tive na vida. Sempre superei obstáculos, sempre me adaptei a todas as situações que me foram impostas. Desviei de todas as balas que me foram alvejadas, e quando finalmente me encontro em abrigo, percebo que fui gravemente ferido. No peito. Já sem munição, ouço a cavalaria chegando. Artilharia pesada, e é o meu nome que eles gritam. Já sinto um frio na barriga, olho para os céus e oro pela chuva. Ela não vem. Os portões são arrebentados, e a procura começa. Me rendo, numa tentativa de viver, ou corro, mais uma vez, pra outra cidade? O tempo passa rápido, e meu suor atrapalha os pensamentos.

E o final dessa história, meus amigos, nem eu sei, pois ela ainda não foi escrita.

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Rogerio Olanda

terça-feira, 6 de maio de 2014

Um pouco de mim


Sórdido, inocente, débil, puro, frágil, resistente, macabro, irônico, imbecil e inteligente.

Estranho, misterioso, limpo e sorridente.

Feliz, infeliz, apressado e tranquilo.

Muito, pouco, quase nada.

Tudo isso, e mais um bocado de palavrões.

Sofrido, angustiado, burro, esperto, ligeiro e lento.

Fundamentado, simples, cru e equisito.

Querido, arrogante, brilhante e obscuro.

Engraçado, tolerante, ofensivo e carente.

Tímido, extravagante, frustrado e romântico.

O centro das atenções que você não quer ver, mas acaba se deixando levar pela curiosidade.

Mais um pouco de mim. Mas só um pouco!

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Rogerio Olanda

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Jundiaí

Entre uma luz e outra que vem cortando a avenida, ouço o apito do trem que chega, sem muita pressa. Canalizo minhas energias em você, todos meus pensamentos e força em tentar relembrar, ter vivido na minha mente teu olhar doce e sorriso meigo, sincero. Você jamais vai ser minha. Isso dói, pois você nem imagina do que eu sou capaz. Me sinto confiante, sempre preparado para pegar o celular e te fazer uma ligação, aquela que mudaria as nossas vidas. Mas eu penso, e penso demais. Penso em você, penso em mim, penso nos obstáculos e, meu amor, penso em nós. No quanto eu cederia por você. No quanto eu te celebraria, todos os dias. 

Teus carinhos nunca foram meus, tampouco meu nome levou tuas juras de amor. Teu toque, macio e quente, jamais sentirá as camadas de minha pele. Por maior que seja nossa luta, meu amor, entenda uma coisa: Você jamais será minha. E eu nunca serei teu por completo.

Porque estou a uma ligação de arriscar todos os meus gestos afetuosos que já lhe consagrei. Estou a uma ligação de abrir meu peito, e nunca mais te ver. Sei que você vai fugir de mim, e eu não te culpo. É mais forte que você, eu entendo. Sempre entendi, e sempre entenderei.

Feliz do homem que tem uma mulher forte ao seu lado, que enxerga seus sentimentos com tanta importância quanto os dela mesma. Feliz do homem que é rico sem ter um real no bolso.

Tolo de mim, por escrever estes textos floreados e belos sem ninguém para compartilhar.

Tolo.

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Rogerio Olanda

terça-feira, 29 de abril de 2014

Mais uma de Amor

Olá!

Antes de tudo, gostaria de dizer que o texto à seguir foi escrito em tempos difíceis. Num passado recente, porém, não transmite meu atual sentimento, simplesmente o encontrei em alguns rascunhos antigos e quis transcrever para cá, afinal, aqui habitam minhas memórias, e seria injusto não o publicar. Seria inujustiça com o Rogerio Olanda do passado, pois sua história me inspira, e com o Rogerio Olanda do futuro, pois meu conhecimento ficaria perdido.

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Eu não aguento mais.

Mais uma vez, cheguei e ultrapassei o meu limite. Mais um dia eu fui capacho do destino, fui açoitado pelas consequências de minhas escolhas e permaneci sofrendo em silêncio. Como de costume, suturo meus cortes por conta própria, entre lágrimas e dentes estralando. Por que eu fiz isso de novo? Por que sou tão imbecil, tão burro ao ponto de achar que, algum dia, fui alguma coisa para alguém? Se eu já fui uma sombra, hoje sou restos. Sou mera poeira do passado, do tipo que não tem valor algum para ninguém, totalmente inútil e sem fim próprio. Vivo me esgueirando entre esquinas, com medo, sentindo que jamais vou ser capaz de encontrar a felicidade. Sinto como se, a cada passo que dou ao norte buscando a felicidade, minhas chances de êxito dão dois passos ao sul. Me sinto tonto, aéreo e enjoado, minha vida toda senti que algo estava errado comigo, mas hoje vejo que sou o próprio erro, sou tudo aquilo que sempre lutei contra. Não tenho mais forças. Me sinto mais fraco e impotente do que nunca. Nem todo o meu desejo de vitória, aquele que sempre me motivou, é capaz de reverter esta situação.

Cá estou novamente. Copo vazio, cabeça cheia. Procurando o sentido da vida, enquanto cutuco as minhas feridas emocionais para ver se ainda doem, e sim, estão bem vívidas em meu peito, num vermelho vibrante que desce ralo abaixo. Quanta beleza pode sair de um ser como eu? Nenhuma. Quantas lágrimas podem ser derramadas? Continuo me esvaindo, anseando, procurando, lutando, sobrevivendo dia após dia, mesmo que isso me mate quando deito, sozinho.

Rogerio Olanda. O fracasso que anda e fala. O morto que vive. Aquele que nadou contra os 7 mares, mas nunca soube que estava se afogando na areia.

Parece que tudo é demais e nada é suficiente. A rotina sufoca, e eu não tenho mais forças para lutar contra isso. Caio em desespero, meus pensamentos não se organizam e meu corpo desiste de vez. Cai, inútil, no limbo, mais uma vez. Não vê a hora desta merda toda acabar, de se ver finalmente livre da vida que leva, sempre na dificuldade, sempre na amargura. Quer ver como é "o lado de lá". Se sente ameaçado, acuado, com dores que não sabe explicar em lugares que nunca entendeu. Coração sangrando, cada vez mais, até a morte, que nunca chega. Tudo que busco é o alívio, o último suspiro, aquele que vai me libertar dessa vida maldita. O último salto. A última aposta. O desfalecer de tudo. O mundo negro.

O lado que eu pertenço.

Aquele em que todas as amarguras se concretizam, e finalmente, eu sei lidar.

Porque, só por hoje, eu não quero mais viver.

Não vale a pena.

Fui surpreendido por um pensamento imediatista, e tomei a decisão errada, mais uma para o currículo. Engraçado como sempre achei que fosse ser um "salvador", que eu seria a pessoa a mudar por um outro alguém. Hoje percebo que eu sou aquele que precisa de salvação, eu sou aquele que precisa de uma parceira compreensiva, e não o contrário. Minha vida não é e nunca será uma comédia romântica. Minha vida é árdua, é um drama que não sai do lugar, apesar de eu e você conhecermos o final.


Porque, repito, só por hoje, eu não quero mais viver.

Não vale a pena.

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Rogerio Olanda

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Promessas

Lembro que dentre as centenas de promessas que fiz junto a Deus, uma em especial sempre me comovia. Prometi que, quando encontrasse a mulher ideal (não perfeita, porque eu a estragaria, apenas a ideal), eu moveria mundos e fundos para não perdê-la, apesar de nunca a ter. Eu morreria todos os dias para ver um, apenas um sorriso em sua face, apesar de seu semblante ser sempre uma incógnita. Eu faria loucuras para ouvir suas gargalhadas, mesmo quando me tornasse surdo pela velhice. Eu correria milhares de quilômetros, apenas para sentir seu abraço mais uma vez, ainda que isso me esgotasse por completo. Eu cultivaria um jardim em sua homenagem, para que as flores me lembrassem de seu olhar. Eu faria uma pequena boa ação por dia, somente porque ter você comigo já é um ato humanitário para esta alma quebrantada. Eu... Eu não mereço um amor sincero. Não mereço o dom sagrado de compartilhar sentimentos. Eu tentaria, com todas as forças, me tornar alguém melhor, apenas por você.


Hoje, me pego divagando madrugadas inteiras pensando em formas de te surpreender e fazer do seu dia, o melhor dia. Anseio as horas que passo longe de ti.


Pobre de mim, que não mereço esse coração maravilhoso que tu possui. Pobre de mim, que permanece em exílio, porque não agüenta mais uma pancada. Meu coração pediu que eu me tornasse mais forte, pois mais um golpe poderia ser fatal, mas cá estou, escrevendo sobre o amor. O correspondido, aquele que nunca tive. Ironicamente, é aquele que sei dissertar como um engenheiro cria uma visão explodida do mais novo motor automobilístico.


Pobre de mim. Criando promessas sem fundamentos e sem futuro.


Pobre de mim.


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Rogerio Olanda

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O Guerreiro

Hoje troquei os travesseiros pela caminhada. Precisava pensar sobre algumas coisas, algumas pessoas e algumas atitudes.
Entre respostas tardias e teorias impressionantes, percebi que a vida sempre foi e sempre será uma batalha. Infelizmente, nem sempre escolhemos nossas armas ou nossos inimigos, porém, podemos (e devemos) escolher nossas estratégias e alianças. Todas as escolhas geram consequências, sejam positivas ou negativas. O bom guerreiro enfrenta a vida como ela é, busca apoio onde é querido, argumenta com os arrogantes e guia a matilha quando é preciso. Sabe pensar antes de agir, mas, sobretudo, sabe agir após pensar. O bom guerreiro tem fé na boa sorte, planta as boas sementes e compartilha as melhores safras com seus dependentes. É alguém completo: pensador, executor e político. Não enxerga problemas onde não existe, mas sempre está à busca de soluções para o ambiente em que está inserido.

Enfim, o bom guerreiro é aquele que luta, sem medir esforços, para evitar a guerra. Perde batalhas, mas deixa a sua marca por onde passa. É o espírito de vitória em tempos de desespero.

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Rogerio Olanda

sábado, 5 de abril de 2014

Preparados?

Acordo sem muita preocupação, pois os dias tem sido os mesmos, apesar do futuro parecer brilhante. Me olho no espelho, mais uma vez a mesma cara,  os mesmos traços indesejados, as olheiras profundas e o rosto inchado, recém acordado de um sono profundo. Tudo parece conspirar para o meu bem, finalmente. Foram 22 anos de lutas incessantes. Aprendi a conviver com as derrotas, com os ferimentos e com dores. A vida me fez assim, um soldado que sabe bem o seu dever, mas não sabia ao certo por quem lutava. O tempo passou, apesar de lento, e hoje, ao encarar esta conhecida face através de seu próprio reflexo, vejo mais. Vejo preparação, animo e entusiasmo, apesar dos dias serem pacatos em sua maioria, sem grandes novidades. Me pego sorrindo, as 05:00 da manhã de uma terça-feira. Sorrindo de felicidade, por mais imbecil que isso possa parecer. Me faltam palavras para descrever o sentimento que tenho carregado no peito: O início, finalmente o tão esperado início de felicidade na vida. As lágrimas se transformaram em sorrisos, as amarguras em felicidade, o peso sobre os ombros em motivação e tudo o que conspirava para minha queda, finalmente em apoio.


Se esta é apenas a minha preparação para a boa vida que tanto anseei e lutei para ter, Deus, me permita viver até os 100, porque cada segundo com estes sentimentos no meu peito fazem anos de desespero e tristeza cairem no esquecimento.


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Rogerio Olanda

quarta-feira, 26 de março de 2014

Martelada!

Eu sempre soube quem eu queria, mas nunca refleti sobre o que eu queria. Talvez isso tenha me causado tanta desilusão e frustração, pois cobrei muito de pessoas que sequer faziam o mínimo. É engraçado como tudo isso vem a tona no meio de um dia normal de trabalho, mas esse pensamento veio como uma martelada no dedo: Dolorida e Inesperada. 

Olhando ao redor, vejo muitos "quem's", e pouquíssimos "o que's". Cai novamente na dúvida de quem e por que, mas no final das contas, provavelmente tudo o que eu preciso, é de uma companhia sincera.


Imaginei centenas de cenários em milhares de situações com dezenas de pessoas, e todos pareciam tão reais que me emocionavam, pois minha mente é fértil e ágil, graças ao bom Deus. Hoje, friamente, não enxergo tantas possibilidades como antes, e talvez isso seja amadurecer emocionalmente. Argumento contra o coração, e finalmente, estamos chegando num consenso saudável para ambas as partes: Sem ilusões aos falsos sorrisos e muita seriedade sobre o que se sente.


Mas confesso que alguns perfumes e brilhos nos olhos me fascinam, hahahahahahah


Sem mais!!


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Rogerio Olanda



domingo, 9 de março de 2014

Há quanto tempo?

Ha quanto já não sinto? Há quanto já não escrevo? Há quanto já não me rendo? Muito tempo. Tempo demais.

Este mundo já se foi, mas ninguém parece perceber, além de mim. Meus motivos já não se justificam e meus valores parecem gastos. As cores dos meus heróis já não são mais vívidas, meus sentimentos tornaram-se nulos. Meus assuntos tornaram-se entediantes e meu sangue esfriou.

Mas é engraçado. Não me sinto triste ou infeliz, tampouco entorpecido.

Me sinto mais vivo do que nunca.

Mais capaz.

Mais forte.

Mais eu.

O mundo é meu, e ninguém pode me tirar isso. É só uma questão de tempo até que eu o domine por completo.

Até lá, eu me pergunto...

Há quanto tempo?

Coragem. Coragem para vencer.

A vida e seus malditos obstaculos me ensinaram a ser corajoso. Nasci um tremendo covarde egoísta, um verdadeiro crápula, todo mal aqui dentro, respirando mais ar do que eu deveria.
Graças as dificuldades vividas, me ambientei e aprendi a seguir ordens. Entendi que voz de comando nem sempre implica em obrigações, mas também em incentivo e até em confiança.

Cresci e aprendi a ser líder. Aprendi a pedir e a ser influenciador do ambiente em que estou inserido.

A vida segue, e eu aprendo novas maneiras de fazer tudo novo, de novo. Sei que mediante tanta dificuldade, minha hora de ser livre está finalmente chegando.ser independente. Feliz, afinal. Experimentar sorrisos verdadeiros e galgar com crescente prazer e ambição todas as coisas que já desejei, com orgulho, vontade e fúria.

Tenho tanta vontade de meu tempo, que fico receoso em acabar estragando tudo. Assim como desejar aquele chocolate a semana inteira, e quando finalmente o consegue, vê que sua verdadeira vontade terá que ser saciada aos poucos.

Vitória e coragem. Em doses homeopáticas, mas ainda assim, minha vitória.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Love, Once Again

Deus, sei que todo castigo para mim é pouco. Esta criatura de Tua obra que escreve estas palavras é falho, mau e ruim. Entendo e aceito meus castigos, sei que este pobre diabo veio para este mundo numa missão de sofrimento e agonia, sempre morrendo na praia, independentemente da maré favorável ou da quantidade de remadas. Sei disso tudo, aceito meu castigo e as dores que terei, mas Deus, me prive das dores do Amor. Estas são as piores, estas dores do Amor são as que matam este poeta de merda, que o faz ser burro, cego e egoísta. Os Amores que senti nunca foram recíprocos, e este coração que sangra amargurado não aguenta mais falsos sorrisos e promessas vazias. 


Maldito do Amor. Me fodeu a vida inteira sem trégua ou barganha. É pior do que o Diabo encarnado; É mais doce que o mais puro néctar divino; Mais intenso que o nascimento do primeiro filho.


Maldito do Amor. Maldito sádico filho da puta do Amor.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Caminhos

Revendo fotos e mais fotos antigas no facebook, sorri e relembrei momentos únicos, vividos ao lado de pessoas maravilhosas e outras nem tanto, mas que nestes momentos especiais, eram tudo para mim. Quantos anos, quantas pessoas, quantas vidas e quantos momentos!

Afinal de contas, me olho no espelho e consigo sorrir, consigo ver beleza dentre tantas máscaras e defeitos. Finalmente acho que me encontrei e estou aprendendo a ser humano, a ser mais Rogerio Olanda. Finalmente, começo a entender minhas dores e meus defeitos, e isso é muito bom. 

Me faz feliz.

Me faz enxergar alguém capaz no reflexo. Futuro. Potencial.

Não sou uma causa perdida, como sempre pensei que fosse. Talvez sim, eu mereça um amor. Talvez sim, alguém tenha sorte de me aceitar como sou e se envolva com meu verdadeiro eu.

Me faz feliz. Me faz acreditar. Me faz sorrir, de um jeito sincero.

Quanta alegria! Hoje é dia de celebração, e graças a Deus, estou vivo o suficiente para perceber que minha vida vale a pena, que todos esses pensamentos obscuros estão se tornando parte de meu passado.

Toda tristeza se foi... Bem, não toda, pois gosto de ter algo aqui dentro para me lembrar de onde vim, do que passei, mas de uma maneira saudável.

Quem diria... Domingos são ótimos dias para se fazer uma reflexão profunda da vida. 

E eu aqui.

Sorrindo.

Rogerio Olanda.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Imbecil

Eu realmente devo ser muito trouxa. Um verdadeiro imbecil, para ser tratado desse jeito. Infelizmente, algumas coisas não mudam, por maior que seja nosso esforço e a nossa vontade de mudar.

Novamente me pego na mesma situação: Nu, enjaulado, faminto, ferido, com frio e chorando no meio de um jantar feliz e alegre. As chaves estão nas minhas mãos, e logo à minha frente, vejo minhas roupas, alimento, curativos e pessoas que amo, prontas para me acolher.

Mas eu tenho medo. Eu sou burro.

Mesmo no meio de tantas necessidades básicas não preenchidas, eu permaneço olhando pela janela para a outra casa, para o outro jantar. Pouco conheço os que ali estão, mas meu anseio de estar lá é tão grande que não percebo o óbvio: Tudo que eu preciso está à minha frente, ao alcance, disponível, sem dor.

Mas eu sou burro.

Tudo que quero é arrebentar essa jaula à força, quebrar a janela com meus próprios punhos, pular no jardim, correr, gritar, superar os muros altos e envoltos em arame farpado, conquistar roupas novas, me curar sem a ajuda de outras pessoas e mostrar que sou capaz, que mereço reconhecimento pelo meu trabalho. Anseio o amor daqueles que não me amam, e isso me torna o maior egoísta filho da puta desse mundo. Descarto o óbvio, e permaneço em necessidade.

Essa é minha analogia ao amor. Mais uma vez, persegui o impossível, ganhei novas cicatrizes e fui abençoado com o dom de talhar cortes profundos em meu próprio coração. Quem mais faria isso? É claro, só um imbecil. Como eu.

Errar é humano. Permanecer no erro é burrice. Permanecer no erro e sofrer dia após dia negando o óbvio, isso sou eu.

Rogerio Olanda.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Divagando

Hoje, ouvindo "Garoto Nero" da banda Maldita, um trecho em especial me chamou a atenção, e me fez pensar em muitas coisas que me levaram até aqui.

" [...] Os seus pais, a sua sombra e a polícia, estão todos de olho em você, garoto. [...]"

Fato. Dos três citados ali, o que mais me preocupa é a segunda. Minhas sombras. Provavelmente a única coisa que nos acompanha do nascimento até a morte, conhece nossos segredos e como agimos quando não somos observados. É a velha história. Um professor ensinou há muito que "a verdadeira ética se aplica quando não tem ninguém olhando", e essa é uma grande verdade. Muitos caem em tentação quando não são supervisionados, e falham. 

Onde temos falhado? Onde temos faltado com ética? Difícil responder. Me fizeram uma pergunta que quase não soube responder: O que você gosta de fazer? Tive que refletir por um momento. Conseguia citar todas as minhas responsabilidades, toda a minha rotina, mas só isso não basta. 

Somos vida. Criamos vida. Devemos ser agentes de mudança na vida daqueles que nos rodeiam.

É isso. 

Eu gosto de fazer a diferença, mesmo entre tantas responsabilidades e observações.

Rogerio Olanda.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A Chuva

A chuva. A chuva e eu. O que mais posso dizer? Sou seu refém. Quando chove, me sinto estranhamente conformado pelo som de suas infinitas gotas colidindo com telhas, asfalto, janelas e veículos (principalmente em movimento).
Me tranco em pensamentos, espio através da alma e transcedo de tudo que é material. Minha jornada parece não ter fim, assim como a chuva. Sua irregularidade e falta de padrão são admiráveis, e um pensamento me ocorre, como um trovão na escuridão:

Não estou sozinho. Nunca estive, e nunca me senti. Subitamente, percebo que a vida é e sempre será uma montanha-russa insegura e supervalorizada. Cabe a nós aproveitar o passeio, observar a paisagem e não se deixar levar pelos altos e baixos do caminho.

O relógio marca 19:19. Minha vida. Minhas batalhas.

Rogerio Olanda.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Amor

Ah, o amor... Sentimento que mais enobrece o homem e constrói caráter. Sentimento este que, de tão profundo e ardente, é o mais próximo do ódio do que todos os outros. Dádiva maior de Deus não existe: amar e ser amado. Felicidade maior que esta, não há. O amor constrói, purifica, anima e revitaliza. Claro que sim, como não? Sentir que seu coração finalmente vai ter seu "final feliz", vai ter onde se confortar em dias frios. Seus lábios, sentirem finalmente o amor de outra alma quando se tocam, enquanto seu peito arder em chamas. Todavia, existe aqui um pedido deste pobre diabo, que nunca sentiu o verdadeiro amor correspondido. 

Por favor, não banalizem seus amores. O poeta dizia que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã", por isso, ame incondicionalmente, sinta-se o mais sortudo dos homens quando receber amor em troca de amor, pois nem tudo é para sempre, e infelizmente, nossa vida com estes amores é passageira. Abra mão de tudo que não engrandece e não reafirma os valores do amor verdadeiro, porque o amor pode ser como a confiança. Uma vez quebrado, nunca mais terá a mesma forma.

Rogerio Olanda

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Changes

Enquanto a chuva caía e eu praticamente adormecia, matutava como de costume sobre as possibilidades e realidades que vivo. Imaginei mundos e fundos, pessoas e oportunidades, abraços e conversas que nunca vou ter na vida, mas que mesmo assim, me marcaram. Acho engraçado a maneira que, as vezes, sofremos tanto por algo que não temos, ou sentimos tanta falta daquilo que nunca foi nosso. Alguns pensamentos podem magoar significativamente nossos corações, porém, essa mesma situação nos permite ser felizes por dentro. Assim, sigo vivendo, aproveitando meus minutos nessa vida passageira, tentando ao meu máximo ser o melhor Rogerio Olanda que eu possa ser, participar das melhores conversas e fazer parte das lembranças mais memoráveis. 

Sou tolo por enxergar luz onde nunca houve Sol? Sou tolo por semear um solo árido, na esperança de colher bons frutos? Talvez sim, talvez não, só o tempo poderá dizer. 

O tempo é um agente do destino, pronto para ser vivido intensamente por nós, basta querer, basta acreditar.

Rogerio Olanda.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

2014

Para 2014 não desejo "ano novo, vida nova". Desejo apenas que meus esforços resultem em frutos, e que meu suor renda ouro. Este é o ano da decisão, termino de faculdade e início de uma nova fase, talvez a mais difícil até então. Sigo vivendo um dia de cada vez, mas sei que vou desejar muito mais ao decorrer destes dias de 2014. Não vou mentir, anseio por 2015 como uma criança deseja o final de semana, mas tenhamos calma, não vamos rechear o bolo antes da massa ficar pronta. 

Felicidades meus caros (as)!!

Make most of your days, 'cause time waits for no man.

Rogerio Olanda