quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Love, Once Again

Deus, sei que todo castigo para mim é pouco. Esta criatura de Tua obra que escreve estas palavras é falho, mau e ruim. Entendo e aceito meus castigos, sei que este pobre diabo veio para este mundo numa missão de sofrimento e agonia, sempre morrendo na praia, independentemente da maré favorável ou da quantidade de remadas. Sei disso tudo, aceito meu castigo e as dores que terei, mas Deus, me prive das dores do Amor. Estas são as piores, estas dores do Amor são as que matam este poeta de merda, que o faz ser burro, cego e egoísta. Os Amores que senti nunca foram recíprocos, e este coração que sangra amargurado não aguenta mais falsos sorrisos e promessas vazias. 


Maldito do Amor. Me fodeu a vida inteira sem trégua ou barganha. É pior do que o Diabo encarnado; É mais doce que o mais puro néctar divino; Mais intenso que o nascimento do primeiro filho.


Maldito do Amor. Maldito sádico filho da puta do Amor.

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