quarta-feira, 26 de março de 2014

Martelada!

Eu sempre soube quem eu queria, mas nunca refleti sobre o que eu queria. Talvez isso tenha me causado tanta desilusão e frustração, pois cobrei muito de pessoas que sequer faziam o mínimo. É engraçado como tudo isso vem a tona no meio de um dia normal de trabalho, mas esse pensamento veio como uma martelada no dedo: Dolorida e Inesperada. 

Olhando ao redor, vejo muitos "quem's", e pouquíssimos "o que's". Cai novamente na dúvida de quem e por que, mas no final das contas, provavelmente tudo o que eu preciso, é de uma companhia sincera.


Imaginei centenas de cenários em milhares de situações com dezenas de pessoas, e todos pareciam tão reais que me emocionavam, pois minha mente é fértil e ágil, graças ao bom Deus. Hoje, friamente, não enxergo tantas possibilidades como antes, e talvez isso seja amadurecer emocionalmente. Argumento contra o coração, e finalmente, estamos chegando num consenso saudável para ambas as partes: Sem ilusões aos falsos sorrisos e muita seriedade sobre o que se sente.


Mas confesso que alguns perfumes e brilhos nos olhos me fascinam, hahahahahahah


Sem mais!!


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Rogerio Olanda



domingo, 9 de março de 2014

Há quanto tempo?

Ha quanto já não sinto? Há quanto já não escrevo? Há quanto já não me rendo? Muito tempo. Tempo demais.

Este mundo já se foi, mas ninguém parece perceber, além de mim. Meus motivos já não se justificam e meus valores parecem gastos. As cores dos meus heróis já não são mais vívidas, meus sentimentos tornaram-se nulos. Meus assuntos tornaram-se entediantes e meu sangue esfriou.

Mas é engraçado. Não me sinto triste ou infeliz, tampouco entorpecido.

Me sinto mais vivo do que nunca.

Mais capaz.

Mais forte.

Mais eu.

O mundo é meu, e ninguém pode me tirar isso. É só uma questão de tempo até que eu o domine por completo.

Até lá, eu me pergunto...

Há quanto tempo?

Coragem. Coragem para vencer.

A vida e seus malditos obstaculos me ensinaram a ser corajoso. Nasci um tremendo covarde egoísta, um verdadeiro crápula, todo mal aqui dentro, respirando mais ar do que eu deveria.
Graças as dificuldades vividas, me ambientei e aprendi a seguir ordens. Entendi que voz de comando nem sempre implica em obrigações, mas também em incentivo e até em confiança.

Cresci e aprendi a ser líder. Aprendi a pedir e a ser influenciador do ambiente em que estou inserido.

A vida segue, e eu aprendo novas maneiras de fazer tudo novo, de novo. Sei que mediante tanta dificuldade, minha hora de ser livre está finalmente chegando.ser independente. Feliz, afinal. Experimentar sorrisos verdadeiros e galgar com crescente prazer e ambição todas as coisas que já desejei, com orgulho, vontade e fúria.

Tenho tanta vontade de meu tempo, que fico receoso em acabar estragando tudo. Assim como desejar aquele chocolate a semana inteira, e quando finalmente o consegue, vê que sua verdadeira vontade terá que ser saciada aos poucos.

Vitória e coragem. Em doses homeopáticas, mas ainda assim, minha vitória.