segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Bora

Vamos pensar.

Se eu peco, me repreendo e me culpo. Temo a Deus, e espero que minhas boas ações, um dia, se colocadas numa balança, pesem a meu favor. Mas, ei. Quanto um homicídio pesa, e quanto uma abusada numa refeição de domingo com a família pesa? Fico confuso.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Fase #1

Boa Noite. Bom Dia. Boa Tarde. Não importa mais.

Geralmente, escrevo (bem) quando estou triste, e as palavras fluem através das minhas lágrimas. Meu coração fala muito por si, e minha mente só acompanha. Mas hoje, não. Escrevo, pois estou vivo. Pois estou cumprindo o que prometi para mim mesmo.

Segui em frente. Confesso que olhei pra trás, e trouxe algumas bagagens emocionais, mas me diga... Quantos bons soldados você conhece que não ostentam uma cicatriz de guerra?

Rogerio Olanda

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Espelho

Espelho, espelho meu. Existe alguém mais fodido do que eu?

Não.

Não me canso de me martirizar. De me diminuir. De me achar incapaz. De me vitimizar.  Nenhum sofrimento vai ser maior do que o meu, e nenhum coração vai conhecer mais angústia do que o meu. Nenhum amor não correspondido vai machucar mais do que os meus. Nenhuma perda vai ser tão grande quanto as minhas. Nenhuma derrota será tão sofrida como as minhas.

E sabe do que mais?

Cansei de me martirizar. De me diminuir. De me achar incapaz. De me vitimizar. Nenhum sofrimento vai me fazer parar, nenhum coração vai ser mais belo que o meu. Nenhum amor vai deixar de ser correspondido pelo meu, nenhuma perda vai me fazer desistir. Nenhuma derrota será lembrada.

E sabe do que mais?

Eu renasci.

Rogerio Olanda

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Days go by

Outubro passou e eu não escrevi. Novembro chegou, e eu não senti. Dezembro vem, e a angústia não vai. Não sai. Existe dentro de mim como um órgão, um dispositivo vital. É o cemitério onde eu afoguei, queimei, torturei, massacrei e assassinei todos os meus sonhos. É o meu próprio purgatório, é onde eu sento no meu trono de ossos, cruzo minhas mãos e olho ao redor. Procuro o amor, procuro a felicidade, procuro até a misericórdia, mas não encontro, porque este é um lugar de realidade, é frio e inóspito. Com um leve sorriso de canto de rosto, seguro forte as lágrimas e um breve grito de loucura me desperta da minha meditação.

Esse lugar existe.

Dentro de nós. Se você não acredita em mim, olhe para si mais uma vez.

Olhe no íntimo de seus pecados. Você verá.

Chore. Sorria. Aperte os olhos e enxugue as lágrimas.


domingo, 16 de setembro de 2012

Feliz, porque...

Ainda bem que não esperei por você. Descobri, e, finalmente, entendi que o melhor da vida, não fizemos ontem nem planejaremos para amanhã, mas o melhor da vida, com certeza, fazemos hoje.

Sem mais.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Colisento de pensação


Estive em um mundo no qual eu não pertenço e nunca deveria ter ido. Vi em seus olhos uma oportunidade que nunca existiu, e em suas palavras, um amor que nunca aconteceu. Senti no seu toque um calor que não era verdadeiro, e em seus abraços, uma falsa sensação de conforto. Declarei o amor e ouvi "um" amor. Dei muito e não recebi o bastante. Movi o mundo e não saí do lugar.

Eu te amei.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

É sempre você.


É sempre você. É sempre você que faz eu me sentir um lixo. É sempre você que me traz a alegria de viver, e pouco a pouco, vai tirando isso de mim, sugando tudo de bom que trouxe pra me deixar pior. É sempre você com quem eu me preocupo, com quem eu prezo, com quem eu quero estar, mas é sempre você que me rejeita, que me arranca o coração e nem se importa com isso. É sempre você. Sempre.

16:51 - Whirlpool

domingo, 12 de agosto de 2012

Meu. (Eu)

Sempre que começo a pensar na vida, lembro que tenho um blog. Posso escrever. Posso ser livre. Posso voar. Imagino um horizonte de céu límpido e azul claro, com poucas nuvens e uma claridade intensa do Sol, que tanto amo.

Sou um pássaro. Voo. Voo sem medo, o ar entra por minhas narinas e me completam. O buraco, o vazio, o manchado, o obscuro se oprime, se miniminiza e se define. Me sinto completo. Mas... paro de voar. Paro de planar. Minhas asas se sentem pesadas, minha cabeça tonta e minhas costas, dor. Meus olhos se fecham, e eu caio. Caio, despenco de uma altura inimaginável. A volta, o retorno, a primeira batida das asas é simples, basta querer.

E eu quero? Prefiro morrer, pra saber que vivi, ou prefiro viver, pra saber que não estou morto? O tempo corre. Eu não consigo tomar uma decisão. Continuo em queda livre, já consigo ver o verde do solo e o azul da lagoa. Parece que minha decisão está tomada... (Arrepio)

Acordo às seis da manhã e penso.

Prefiro morrer em tributo à beleza da vida, ou continuo a viver em doses homeopáticas para saber que a morte vem?... Não consigo decidir. Camisa preta ou pólo vermelha? Jeans ou sarja? Tênis ou sapato?

Continuar a ser patético ou tomar uma atitude?

...

..

.

Tomar uma atitude.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

The best you ever had

Sometimes, all you have to do is open your mind and let your feelings take control. All animals must go out of their cell sometimes, and that happens when your mind dominates your fears, hopes, dreams and heartbeats.

domingo, 17 de junho de 2012

Aqueles olhos,

sempre ali, se alimentando de mim, me observando com tanta indiferença que me deixa aflito.

Amargura que me corta, de dúvida, de razão e de sentimentos confusos como numa rodovia à 200km/h, se chocando.

Com toda certeza, estou em dúvida novamente, e isso me enche de felicidade.


Dom

O que fazer para essa dor passar? O que fazer para o coração parar de sangrar?
Que remédio tomar, em que droga se viciar?

Não quero mais ela na minha vida. (Arrepio nas costas) Juro que não quero mais. Não sinto mais a alegria no seu sorriso e a felicidade em seus abraços. Sinto uma amargura profunda em seus dentes, e um asco em seu toque, quando encontra minha pele. Eu não vou mais sofrer, não por você. Suas palavras falsas, e sua hipocrisia ideológica. Eu sinto amargura de me ter deixado enganar, mais uma vez, por um sorriso bonito e um corpo sedutor. Não sou canalha, nem cavalheiro. Sinto que sou uma peça azul num mundo cinza. Parado. Pensando. E pensando. Conclusões chegam, me envolvem e somem num piscar de olhos. Sinto seus olhos rolando sobre mim enquanto estou distraído, em meus pensamentos. Sinto seus olhos como brasas que queimam minha roupa e chegam aos meus pulmões, me roubando todo o ar que eu respiro, e ao mesmo tempo, meu pouco respeito que resta por você se vai, quando novamente sinto que só eu sofri nessa relação enfeitada. Bela merda que vivemos. Um corre atrás, e o outro caminha na frente, de mãos dadas com você. E não é o certo, nunca é. 


Chegou a hora de viver.


Postado ao som de Blessthefall - Black Rose Dying

terça-feira, 5 de junho de 2012

Bipolaridade - Texto 1


Primeiro de Junho de dois mil e doze. 16:20. Sexta-feira, Térreo Superior da UNIP Anchieta.

Mais uma vez a vontade de escrever me assola. Gosto disso, pois sei que tudo que é transmitido para o papel vem de mim, e é único. Meus erros. Meu eu. 

Não sei se isso é bom ou ótimo. Peço a Deus que me ajude a discernir o serto do ehado. Hah. Sarcasmo. Quase imperceptível. Enfim.

Minha mão já dói. Sente cansaço. Percebo que o tempo está ficando mais curto. Mais uma vez: Não se esqueça que hoje está mais perto de amanhã do que ontem. Poucos entendem essa minha filosofia. 

Só observo minha mão escrever palavras no caderno, e eu nem as mentalizo. É uma conversa entre a cabeça (razão) e a mão (sentimento), e quando eu perco o foco, o sentimento se vai e a mão começa a ser guiada.

Imagino o Rogerio Olanda de 50 anos. Será que ele existe (existia ou vai existir)? Será que ele vai saber das coisas que nós sabemos, que vai lembrar desses textos e estes sentimentos?

Casado? Filhos? Casa? Carro? Não... Meu peito se amarga, a boca saliva, os olhos lacrimejam e a cabeça ... ela se mantém sem choro. 

Merda. 

O sangue volta a fluir, e a respiração também. 

E os sentimentos?

Doem.

Postado ao som de Trivium - Unrepentant

Cabeça. Mente. Mente pra cabeça.

Acordei. Olhos saltados e ressecados dentro das pálpebras, desconfortante. Abro os olhos, e o primeiro raio de Sol me dá bom dia. Vem fundo na alma, projeta esperança para o coração de que um novo dia nasceu.

Não melhor, nem pior, apenas um novo dia que seja diferente. Onde as ruas se encham por uma multidão que dá bom dia, que se preocupa com o solo que pisa. Que olha os olhos. Olhos.

Levanto com meu corpo semi-nu. Me recordo do pensamento utópico, e um sorriso tímido surge no canto da boca, enquanto entro no banheiro.

Me olho no espelho, lembro de algum comercial que vi quando era criança, e esse pensamento se dispersa quando meu corpo começa a sentir a real temperatura ambiente.

Fico nu, e penso nos moradores de rua. Nada sexualizado. Ao mesmo tempo, lembro de alguma coisa do Youtube, enquanto pulo, faço caretas, me odeio e me amo no espelho, gargalhando da minha loucura às 05:10 da manhã de um dia qualquer.

Imagino se tem alguma câmera escondida atrás do espelho, e só por precaução, passo a mão na parede para ver se não foi mexido, coisa e tal né. Lembro de tardes de videogame com meu primo e meu irmão. Penso "Como vai aquele viado do Renato? Hoje ligo pra ele". Mas eu não ligo.

Putz... 05:15. Hora do banho.

Isso foram 15 minutos sendo Rogerio Olanda.

Postado ao som de 10 Years - Half Life

Infuturo (In)certo

Meu nome é Rogerio Olanda, e hoje é dia quinze de Maio de dois mil e doze, terça-feira nublada em São Paulo. Engraçado como agimos de diferentes maneiras no decorrer dos anos. Não estou querendo ser nostálgico nem nada do tipo, mas quero abordar a mudança.

Somo Humanos, pensantes e errantes. Ano passado, nessa mesma hora e dia do mês, eu provavelmente estava fazendo hora extra na Whirlpool, pensando em que merda de matéria eu teria na faculdade, lugar que eu odiava e me sentia extremamente deslocado.

Um ano antes do ano passado, eu era aprendiz na Whirlpool e, provavelmente, estaria subindo a rua da casa da minha avó, com dor de cabeça e pensando em matar aula pra beber ou jogar xbox.

Um ano antes do ano retrasado, eu havia retornado de Brotas, feito entrevista na Whirlpool e, provavelmente, estaria bravo com meu irmão, porque queria jogar xbox, sem perspectiva nenhuma de vida aparente fora desse contexto.

No ano que vem, em 15/05/2013 às 17:47, eu gostaria de não lembrar deste texto, desta música do Green Day (Ay ay ay), e estar rodeado de pessoas interessadas em crescer profissionalmente, com dinheiro na conta, além de alguém que se preocupe comigo, e eu com ela =].

Um arrepio vai dar conta disso. Um estalo no coração assina embaixo. 18:00.

Postado ao som de Death Destruction =- Kingdome Come

domingo, 25 de março de 2012

Sem Título (19/03/2012 - 21:11)

Era uma vez um garoto. Careca, feio, sem perspectiva de mudanças, sem perspectiva de crescimento. Ele era tudo o que era, e por toda sua vida, isso bastou para que a felicidade estivesse ao seu lado. Tolo. Tolo. Mal ele sabia que um fato mudaria sua vida. Nada. O nada se tornou tudo, e ele percebeu que por toda sua vida foi um nada. Em seu círculo social ele era nada. Nada. Tão inútil quanto ele mesmo. Um nada.

Toda sua melancolia se transformou em lágrimas, e toda sua dor em marcas de idade em seu rosto. À partir deste momento, ele se tornou o que queria. Algo mais que nada, porém ninguém viu seu apelo. Ninguém ouviu seus urros de dor, ninguém ouviu a cachoeira que seu sangue formava naquela fatídica noite fria de São Paulo.

Sua vida, seus sonhos, sua luta, escorreram em um vermelho vívido por uma boca de lobo, levando suas memórias para o fundo do esgoto. Bem onde elas mereciam estar.

Assim nasceu, "viveu" e morreu. Só. "Um" nada.

Nota do Autor: Eu não gosto de postar meus textos sentimentais aqui, mas gostei tanto deste, ele realmente mostra o momento que eu me encontrava.

Boa Noite,

Rogerio Olanda

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Never Enough

Eu já sei o começo, o meio e o fim de tudo, sei as perguntas e as respostas
certas, sei os problemas e as soluções, as teorias e os conselhos, mas
mesmo assim, eu sofro.




Postado ao som de Asylum - Disturbed

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Se não pode derrotá-los...

NUNCA junte-se à eles. Não se dê por vencido até tentar mais uma vez. E outra. E outra. Abrir mão de sua ideologia por uma derrota faz de você fraco. Inútil. São nas dificuldades que as pessoas se mostram realmente, então mostre-se forte!

Postado ao som de Stone Sour - Through Glass