quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Divagando

Hoje, ouvindo "Garoto Nero" da banda Maldita, um trecho em especial me chamou a atenção, e me fez pensar em muitas coisas que me levaram até aqui.

" [...] Os seus pais, a sua sombra e a polícia, estão todos de olho em você, garoto. [...]"

Fato. Dos três citados ali, o que mais me preocupa é a segunda. Minhas sombras. Provavelmente a única coisa que nos acompanha do nascimento até a morte, conhece nossos segredos e como agimos quando não somos observados. É a velha história. Um professor ensinou há muito que "a verdadeira ética se aplica quando não tem ninguém olhando", e essa é uma grande verdade. Muitos caem em tentação quando não são supervisionados, e falham. 

Onde temos falhado? Onde temos faltado com ética? Difícil responder. Me fizeram uma pergunta que quase não soube responder: O que você gosta de fazer? Tive que refletir por um momento. Conseguia citar todas as minhas responsabilidades, toda a minha rotina, mas só isso não basta. 

Somos vida. Criamos vida. Devemos ser agentes de mudança na vida daqueles que nos rodeiam.

É isso. 

Eu gosto de fazer a diferença, mesmo entre tantas responsabilidades e observações.

Rogerio Olanda.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A Chuva

A chuva. A chuva e eu. O que mais posso dizer? Sou seu refém. Quando chove, me sinto estranhamente conformado pelo som de suas infinitas gotas colidindo com telhas, asfalto, janelas e veículos (principalmente em movimento).
Me tranco em pensamentos, espio através da alma e transcedo de tudo que é material. Minha jornada parece não ter fim, assim como a chuva. Sua irregularidade e falta de padrão são admiráveis, e um pensamento me ocorre, como um trovão na escuridão:

Não estou sozinho. Nunca estive, e nunca me senti. Subitamente, percebo que a vida é e sempre será uma montanha-russa insegura e supervalorizada. Cabe a nós aproveitar o passeio, observar a paisagem e não se deixar levar pelos altos e baixos do caminho.

O relógio marca 19:19. Minha vida. Minhas batalhas.

Rogerio Olanda.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Amor

Ah, o amor... Sentimento que mais enobrece o homem e constrói caráter. Sentimento este que, de tão profundo e ardente, é o mais próximo do ódio do que todos os outros. Dádiva maior de Deus não existe: amar e ser amado. Felicidade maior que esta, não há. O amor constrói, purifica, anima e revitaliza. Claro que sim, como não? Sentir que seu coração finalmente vai ter seu "final feliz", vai ter onde se confortar em dias frios. Seus lábios, sentirem finalmente o amor de outra alma quando se tocam, enquanto seu peito arder em chamas. Todavia, existe aqui um pedido deste pobre diabo, que nunca sentiu o verdadeiro amor correspondido. 

Por favor, não banalizem seus amores. O poeta dizia que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã", por isso, ame incondicionalmente, sinta-se o mais sortudo dos homens quando receber amor em troca de amor, pois nem tudo é para sempre, e infelizmente, nossa vida com estes amores é passageira. Abra mão de tudo que não engrandece e não reafirma os valores do amor verdadeiro, porque o amor pode ser como a confiança. Uma vez quebrado, nunca mais terá a mesma forma.

Rogerio Olanda

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Changes

Enquanto a chuva caía e eu praticamente adormecia, matutava como de costume sobre as possibilidades e realidades que vivo. Imaginei mundos e fundos, pessoas e oportunidades, abraços e conversas que nunca vou ter na vida, mas que mesmo assim, me marcaram. Acho engraçado a maneira que, as vezes, sofremos tanto por algo que não temos, ou sentimos tanta falta daquilo que nunca foi nosso. Alguns pensamentos podem magoar significativamente nossos corações, porém, essa mesma situação nos permite ser felizes por dentro. Assim, sigo vivendo, aproveitando meus minutos nessa vida passageira, tentando ao meu máximo ser o melhor Rogerio Olanda que eu possa ser, participar das melhores conversas e fazer parte das lembranças mais memoráveis. 

Sou tolo por enxergar luz onde nunca houve Sol? Sou tolo por semear um solo árido, na esperança de colher bons frutos? Talvez sim, talvez não, só o tempo poderá dizer. 

O tempo é um agente do destino, pronto para ser vivido intensamente por nós, basta querer, basta acreditar.

Rogerio Olanda.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

2014

Para 2014 não desejo "ano novo, vida nova". Desejo apenas que meus esforços resultem em frutos, e que meu suor renda ouro. Este é o ano da decisão, termino de faculdade e início de uma nova fase, talvez a mais difícil até então. Sigo vivendo um dia de cada vez, mas sei que vou desejar muito mais ao decorrer destes dias de 2014. Não vou mentir, anseio por 2015 como uma criança deseja o final de semana, mas tenhamos calma, não vamos rechear o bolo antes da massa ficar pronta. 

Felicidades meus caros (as)!!

Make most of your days, 'cause time waits for no man.

Rogerio Olanda