segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ansiedade | (Tomorrow)

É amanhã. | (Shut up.)


Você já esteve com tanto sono, ao ponto de fechar os olhos e achar que nunca mais iria acordar? | (I said shut up!)

Quando o cansaço é tão grande, que você começa a se questionar se isto tudo está certo? | (This is madness.) | Pois bem. | (Already gave up?) | Minhas energias se esgotaram, meu limite está tão próximo que não consigo nem organizar meus pensamentos | (This is bullshit) | Parece que a realidade está mais fina, me sinto em dois mundos paralelos, onde um exige que eu seja mais forte, mais rápido e melhor, enquanto o outro, em paz, me abraça de maneira lenta, suave, e me diz que tudo vai ficar bem. | (Now you're tripping balls, son) | Me pego neste limbo fantasia/realidade/realidade/fantasia, e as horas parecem parar para observar meu show. | (The fantasy is real with this one) | Qualquer outro já teria desistido,mas eu não. | (Why?) | Porque eu trapaceio, converso com a minha loucura e frequentemente chegamos a um acordo. | (That's true).

Minha força vem do amanhã | (Let him be.)

Enquanto a certeza que o Sol nascerá amanhã existir, eu prevalecerei. | (He almost got it now).

Porque amanhã é um novo mundo, diferente, com todas as possibilidades que eu e minha insanidades decidirmos | (I love this part right here).

Feliz. | (Oh boy, here we go...)

15/08/2014 - 17:37:42

Rogerio Olanda

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Algumas considerações.

O que aconteceu com tudo? Onde estão os nossos valores, as nossas considerações e, mais importante que isso, onde estão nossas emoções? Vivemos em um tempo em que a velocidade impera, tudo o que fazemos é pra já, a informação é online, o pedido é just-in-time e até a TV que assistimos é on demand. A maldita correria apaga o que deveria ser brilhante, são tempos como este que nós temos que aprender a viver novamente, pois a informação já vem pronta, o molde já vem ajustado. O valor do "ser" já se perdeu há muito, mas por incrível que pareça, até o valor do "ter" está distorcido e passado. Vivemos "na hora", tanto faz se não tive o que quero, pois arrumo outro.

Isso acaba com qualquer um que tenha, pelo menos, uma noção breve de senso crítico. Hoje li uma matéria, americana, sobre um jovem que comprou um lanche e um refrigerante para um mendigo que estava sentado na porta do metro. Ele ficou ali e conversou com o sem-teto por quase duas horas, enquanto o jornalista, que estava próximo, só observava. Quando o jovem se despediu e partiu, o mendigo chorou, por quase 1 hora seguida. O jornalista escreveu que nem se atreveu a conversar com o mendigo, pois o que havia acontecido ali, foi o mero instinto humano de compaixão. Confesso que meus olhos encheram d'água, porra, que merda, eu aqui, sentado, sem fazer tudo o que eu quero fazer. O que me tornei, afinal? Será que estou tão inserido naquilo tudo que escrevi no início deste texto, que fiquei cego?

Foda.