segunda-feira, 25 de junho de 2012

The best you ever had

Sometimes, all you have to do is open your mind and let your feelings take control. All animals must go out of their cell sometimes, and that happens when your mind dominates your fears, hopes, dreams and heartbeats.

domingo, 17 de junho de 2012

Aqueles olhos,

sempre ali, se alimentando de mim, me observando com tanta indiferença que me deixa aflito.

Amargura que me corta, de dúvida, de razão e de sentimentos confusos como numa rodovia à 200km/h, se chocando.

Com toda certeza, estou em dúvida novamente, e isso me enche de felicidade.


Dom

O que fazer para essa dor passar? O que fazer para o coração parar de sangrar?
Que remédio tomar, em que droga se viciar?

Não quero mais ela na minha vida. (Arrepio nas costas) Juro que não quero mais. Não sinto mais a alegria no seu sorriso e a felicidade em seus abraços. Sinto uma amargura profunda em seus dentes, e um asco em seu toque, quando encontra minha pele. Eu não vou mais sofrer, não por você. Suas palavras falsas, e sua hipocrisia ideológica. Eu sinto amargura de me ter deixado enganar, mais uma vez, por um sorriso bonito e um corpo sedutor. Não sou canalha, nem cavalheiro. Sinto que sou uma peça azul num mundo cinza. Parado. Pensando. E pensando. Conclusões chegam, me envolvem e somem num piscar de olhos. Sinto seus olhos rolando sobre mim enquanto estou distraído, em meus pensamentos. Sinto seus olhos como brasas que queimam minha roupa e chegam aos meus pulmões, me roubando todo o ar que eu respiro, e ao mesmo tempo, meu pouco respeito que resta por você se vai, quando novamente sinto que só eu sofri nessa relação enfeitada. Bela merda que vivemos. Um corre atrás, e o outro caminha na frente, de mãos dadas com você. E não é o certo, nunca é. 


Chegou a hora de viver.


Postado ao som de Blessthefall - Black Rose Dying

terça-feira, 5 de junho de 2012

Bipolaridade - Texto 1


Primeiro de Junho de dois mil e doze. 16:20. Sexta-feira, Térreo Superior da UNIP Anchieta.

Mais uma vez a vontade de escrever me assola. Gosto disso, pois sei que tudo que é transmitido para o papel vem de mim, e é único. Meus erros. Meu eu. 

Não sei se isso é bom ou ótimo. Peço a Deus que me ajude a discernir o serto do ehado. Hah. Sarcasmo. Quase imperceptível. Enfim.

Minha mão já dói. Sente cansaço. Percebo que o tempo está ficando mais curto. Mais uma vez: Não se esqueça que hoje está mais perto de amanhã do que ontem. Poucos entendem essa minha filosofia. 

Só observo minha mão escrever palavras no caderno, e eu nem as mentalizo. É uma conversa entre a cabeça (razão) e a mão (sentimento), e quando eu perco o foco, o sentimento se vai e a mão começa a ser guiada.

Imagino o Rogerio Olanda de 50 anos. Será que ele existe (existia ou vai existir)? Será que ele vai saber das coisas que nós sabemos, que vai lembrar desses textos e estes sentimentos?

Casado? Filhos? Casa? Carro? Não... Meu peito se amarga, a boca saliva, os olhos lacrimejam e a cabeça ... ela se mantém sem choro. 

Merda. 

O sangue volta a fluir, e a respiração também. 

E os sentimentos?

Doem.

Postado ao som de Trivium - Unrepentant

Cabeça. Mente. Mente pra cabeça.

Acordei. Olhos saltados e ressecados dentro das pálpebras, desconfortante. Abro os olhos, e o primeiro raio de Sol me dá bom dia. Vem fundo na alma, projeta esperança para o coração de que um novo dia nasceu.

Não melhor, nem pior, apenas um novo dia que seja diferente. Onde as ruas se encham por uma multidão que dá bom dia, que se preocupa com o solo que pisa. Que olha os olhos. Olhos.

Levanto com meu corpo semi-nu. Me recordo do pensamento utópico, e um sorriso tímido surge no canto da boca, enquanto entro no banheiro.

Me olho no espelho, lembro de algum comercial que vi quando era criança, e esse pensamento se dispersa quando meu corpo começa a sentir a real temperatura ambiente.

Fico nu, e penso nos moradores de rua. Nada sexualizado. Ao mesmo tempo, lembro de alguma coisa do Youtube, enquanto pulo, faço caretas, me odeio e me amo no espelho, gargalhando da minha loucura às 05:10 da manhã de um dia qualquer.

Imagino se tem alguma câmera escondida atrás do espelho, e só por precaução, passo a mão na parede para ver se não foi mexido, coisa e tal né. Lembro de tardes de videogame com meu primo e meu irmão. Penso "Como vai aquele viado do Renato? Hoje ligo pra ele". Mas eu não ligo.

Putz... 05:15. Hora do banho.

Isso foram 15 minutos sendo Rogerio Olanda.

Postado ao som de 10 Years - Half Life

Infuturo (In)certo

Meu nome é Rogerio Olanda, e hoje é dia quinze de Maio de dois mil e doze, terça-feira nublada em São Paulo. Engraçado como agimos de diferentes maneiras no decorrer dos anos. Não estou querendo ser nostálgico nem nada do tipo, mas quero abordar a mudança.

Somo Humanos, pensantes e errantes. Ano passado, nessa mesma hora e dia do mês, eu provavelmente estava fazendo hora extra na Whirlpool, pensando em que merda de matéria eu teria na faculdade, lugar que eu odiava e me sentia extremamente deslocado.

Um ano antes do ano passado, eu era aprendiz na Whirlpool e, provavelmente, estaria subindo a rua da casa da minha avó, com dor de cabeça e pensando em matar aula pra beber ou jogar xbox.

Um ano antes do ano retrasado, eu havia retornado de Brotas, feito entrevista na Whirlpool e, provavelmente, estaria bravo com meu irmão, porque queria jogar xbox, sem perspectiva nenhuma de vida aparente fora desse contexto.

No ano que vem, em 15/05/2013 às 17:47, eu gostaria de não lembrar deste texto, desta música do Green Day (Ay ay ay), e estar rodeado de pessoas interessadas em crescer profissionalmente, com dinheiro na conta, além de alguém que se preocupe comigo, e eu com ela =].

Um arrepio vai dar conta disso. Um estalo no coração assina embaixo. 18:00.

Postado ao som de Death Destruction =- Kingdome Come